Para quem está buscando segurança e previsibilidade a partir dos seus investimentos, a diversificação da carteira pode ser uma estratégia crucial. Nesse sentido, os títulos de renda fixa são uma boa opção, pois balanceiam risco e retorno de maneira eficiente. Além disso, esses ativos podem ajudar o investidor a alcançar diferentes objetivos, como a criação de uma reserva de emergência, a compra de um carro ou a quitação de dívidas do cartão de crédito.
O CDB com liquidez diária, por exemplo, pode ser uma opção atrativa, já que o investidor pode recolher o dinheiro a qualquer momento sem ter que pagar juros por isso. CDBs são Certificados de Depósito Bancário, uma das categorias de títulos mais populares no mercado brasileiro.
Além de garantirem maior previsibilidade, os investimentos em renda fixa também podem ser de interesse do investidor por oferecerem, em alguns casos, a proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que cobre até R$ 250 mil por CPF por instituição financeira, com um limite global de R$ 1 milhão a cada quatro anos.
Como títulos de renda fixa contribuem com a diversificação
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A renda fixa é um tipo de investimento muito seguro, pois tem regras de rendimento pré-estabelecidas, o que assegura previsibilidade de retorno. Ela é ideal para quem deseja aplicar parte do seu patrimônio em uma opção acessível e segura financeiramente.
Os títulos dessa categoria são como empréstimos que o investidor faz a uma instituição financeira. Em troca, ele receberá os juros sobre o valor investido. Dentre as diferentes possibilidades de renda fixa, que permitem ao investidor criar uma estratégia eficiente de diversificação, estão:
- Tesouro Direto: considerado por muitos a opção de renda fixa mais segura, são títulos públicos emitidos pelo governo, podendo estar atrelados à taxa básica de juros (Selic), ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ou a uma taxa pré-fixada.
- CDBs: podem ser de liquidez diária ou a prazos maiores com rentabilidade mais alta.
- LCIs e LCAs (Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio): não cobram Imposto de Renda (IR) para pessoas físicas.
- Debêntures: são títulos de dívida oferecidos por empresas de capital aberto ou fechado que, geralmente, possuem maior risco e dão chances de retornos mais altos em prazos variáveis.
- ETFs de renda fixa: sigla para Exchange Traded Funds, são fundos negociados em bolsa que investem em títulos públicos ou privados, sendo considerados práticos e acessíveis.
Como investir em renda fixa com objetivos de curto e médio prazo

Muitas pessoas investem com o propósito de juntar recursos para uma viagem, por exemplo. Para planejamentos como esses, de curto ou médio prazo, é interessante selecionar ativos de boa liquidez e previsibilidade.
Diversificar a carteira com renda fixa pode alavancar ainda mais o retorno do investidor. Para isso, é possível escolher duas ou mais opções de aplicação, como, por exemplo, um título privado e um título público. Nesse contexto, algumas opções possíveis são:
- CDBs com liquidez diária: dão a possibilidade de resgate a qualquer momento e oferecem rendimentos atrelados ao Certificado de Depósito Interbancário (CDI), a taxa de juros cobrada entre bancos por empréstimos de curto prazo. Têm uma boa rentabilidade, de maneira geral.
- Tesouro Selic: é o Tesouro Direto atrelado à taxa básica de juros brasileira. Esta opção é muito popular entre investidores, por sua simplicidade e sua previsibilidade.
- Fundos DI: alocam maior parte de seus recursos em títulos atrelados ao CDI e possuem liquidez diária. São considerados pelos investidores uma opção de baixo risco.
- Fundos de renda fixa: administrados por profissionais especializados, são um meio popular de diversificação da carteira. Variam conforme estratégia, indexação, juros, perfis de risco e retorno. Exemplos de fundos de renda fixa incluem os atrelados ao CDI ou à inflação, que são opções mais conservadoras dentro dessa categoria.
- Debêntures: têm rentabilidades que variam de acordo com a taxa de juros, o prazo, o risco e a modalidade. Esse mercado tem perspectivas positivas para 2025, segundo apontou a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).